quarta-feira, 10 de junho de 2009

A MUSICA NA IBCOR

A MÚSICA NA IGREJA BATISTA DO CORDEIRO

A música ocupa lugar relevante na IBCOR desde seus primórdios. As atas, desde as primeiras, registram que em todas as reuniões eram cantados “hymnos”. A ata de 22 de março de 1911 registra que o Seminarista Pereira Salles apresentou a necessidade da criação de um espaço para ensaio musical, sob a direção do professor Callazans, nasterças feiras: "O irmão Seminarista Pereira Salles apresentou a necessidade de que a Egreja criar um ensaio de hymnos e para o qual foi reservado o dia de terça feira de cada semana ensaiado pelo professor Callazans e foi aprovado".

A música na IBCOR tem mantido vivas suas raízes mais antigas, como boa cepa de vinícola, sempre produzindo a rama para o “néctar” musical o louvor ao Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo. Desde esse inicio, até o presente, quando se completa um século de sua existência, a música na IB do Cordeiro demonstra que tem se desenvolvido, a ponto desta vir a ser conhecida com a “Igreja que canta”, como resultado de pesquisa de opinião realizada na década de setenta, em que foi constatada a excelência do seu canto congregacional. Essa constatação iniciada no período que os seus cultos eram objeto de transmissão dominical em programa radiofônico “Uma prece, uma esperança”.


SALOMÃO LUIS GINSBURG. O seu fundador Salomão Louis Ginsburg, missionário da Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos (SBC FMB), homem de muitas virtudes, entre elas a da arte da musica, ao realizar os cultos na congregação iniciada no bairro em 1902, cantava músicas e acompanhava ao harmônio os primeiros hinos do Cantor Cristão com dezesseis cânticos. Na ultima edição do Cantor Cristão mais de uma centena eram de sua autoria ou tradução os hinos: (7)Maravilhas Divinas;(21) Louvor ao Pai e ao Filho; (22) Amor Sublime; (24)Deus é Amor; (37) Amor Glorioso; (44) A Linda História; (46)Jesus me Transformou; (47) Alegria Perene; (56) Reis da Glória; (65) Jesus o Bem Amado;(69)Cristo Exaltado;(71) Amigo Eterno; (89)O Poder no Sangue; (106)O Desejado; (107)Esperando; (110) Quando Cristo Vier; (111)Não Tardará; (120)Louvai a Deus; (124)Cantarei; (125)Redenção; (126)Louvai; (129) Bendita Luz; (140) Domingo; (142) Pão da Vida; (147) Obediencia ao Batismo; (161) Poder Espiritual; (163) Desejos; (168) Chuvas de Bençãos; (171)Avivamento; (176) Tempo de Ser Santo;(184)Há Livre Perdão;(189)Graça Inefável;(194) A Mensagem Celeste; (196) Conta-me; (197) Inabalável; (198) Aleluia; (200) A Vinda de Jesus; (212) Oh Vinde Já; (215) Fonte Bendita; (217) Segue-me; (218) Vinde a Mim; (223) Abrigo; (226) Dá Teu Coração; (227) Despertado Coração; (233)Porque Não Já; (234) Cristo Salva; (243) Vida Eterna; (255) Qual é Teu Refúgio; (263) Luz Divina; (264) Das Trevas; (269) Confissão; (272) Só um Passo; (287) Com Jesus; (288) Perto do Senhor; (295) Tudo Entregarei; (297) Suplica; (301) Crer e Observar; (303) Amor a Jesus; (310) Em Teus Braços; (322) Cristo Valerá; (325) Naufrágio; (331) Glória no Pourvir; (333)Deus é Sabedor; (337) Nada de Desânimo; (339) Não Consintas; (344) Deus Cuidará de Ti; (345) Contar a Jesus; (354) Cada Momento; (356) Jesus como Guia; (364) Filhos de Deus; (369) Só Jesus; (382) Vamos à Igreja; (389) Ventura; (400)Júbilo; (401) Eu sou de Jesus; (406) Confiar em Cristo; (410) Felicidade no Serviço; (420) Servir Alegremente; (426) Gratidão na Luta;(427) Conquistar o Mundo; (429)Ceifando; (431) Acode em Tempo; (432) Avante com Deus; (434) Onde os Obreiros; (435) Ainda há Lugar; (436) Dai-nos Luz; (437) As Boas Novas; (440) A Pátria Feliz; (445) Deves Divulgar; (446) Avançai; (449) Ousados Proclamai; (457) Confiança em Deus; (462) Unidos; (470) O Combate; (471) Vitorioso; (474) Eia, ao Combate; (475) Lutar; (480) Favor; (487) Precioso é Jesus; (500) Glória pra Mim; (517) Querido Lar; (529) Vai Buscar; 552)Mocidade Crente.
Salomão Ginsburg, gigante na evangelização da pátria, é contado entre os músicos batistas do Brasil, por sua contribuição na tradução em mais de cem hinos do Cantor Cristão e de cerca de trinta no Hinário Para o Culto Cristão (HCC). Salomão Luis Ginsburg é referido no livro “HCC Notas Históricas. Se os hino contassem”, de Edith Brock Mulholland, nos seguintes termos: "Salomão Luiz Ginsburg, de origem judaica, filho de um rabino, nasceu próximo de Suwalki, Polônia, em 6 de agosto de 1867. Dos 6 aos 14 anos, viveu em Koenigsberg, Alemanha, onde recebeu educação aprimorada. Quando voltou para casa não concordou com a orientação paterna, pois este queria que ele se tornasse rabino e se casasse com uma jovem de 12 anos. Resolveu fugir. Foi para Londres e lá se converteu a Cristo. Começou a sofrer perseguições. Expulso da casa de outro tio com quem morava, foi desdenhado e considerado morto pela família.
Depois de vagar pelas ruas de Londres, Ginsburg foi convidado para o “Abrigo dos Judeus Convertidos”, permanecendo ali por três meses. Manifestando o desejo de pregar, estudou mais três anos na Escola de Treinamento Missionário Regions Beyond, em Londres e teve alegria em compartilhar sua fé, mesmo em face da perseguição. Numa ocasião foi terrivelmente espancado e deixado como morto num barril de lixo.
Sentindo-se chamado para a obra missionária Ginsburg foi convidado por Sarah Kalley para vir ao Brasil. No caminho passou seis meses em Portugal para estudar a língua: passagem encurtada pela sua publicação de panfletos apologéticos que causaram furor em altos círculos católicos dos pais. Como Paulo em Damasco, seus irmãos tiveram que manda-lo fora do lugar antes que algo pior acontecesse com ele. Chegando ao Rio de Janeiro em 1890, Salomão Ginsburg filiou-se à Igreja Evangé lica Fluminense. Dirigia uma congregação da igreja e se sustentava vendendo Bíblias.
Em novembro de 1891, depois de estudar a fundo o que a Bíblia diz sobre o batismo, foi batizado por imersão na Primeira Igreja Batista da Bahia, por Zachary Clay Taylor. Logo depois foi ordenado como pastor. Em 1892 foi comissionado missionário da Junta de Richmond. Ginsburg pastoreou a Primeira Igreja Batista do Recife (PE), a Primeira da Bahia (BA), a Primeira de Campos (RJ) e a Primeira de Niterói (RJ), além de trabalhar em Mato Grosso e Goiás, sempre evangelizando, sempre implantando igrejas. Por amor de Cristo, sofreu perseguições e prisões, mas nunca desfaleceu. Ginsburg casou-se com Amelia Carolina (Carrie) Bishop, instrumento da sua chamada missionária mas, após 4 meses de casados, ela faleceu na Bahia, vítima de febre amarela. Casou, em segundas núpcias, com Emma Morton, missionária da Junta de Richmond e com ela teve sete filhos.
Salomão Ginsburg fundou o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, foi Secretário-Correspondente-Tesoureiro da Junta de Missões Nacionais e interessou-se pela evangelização dos índios. Colaborou com vários jornais evangélicos e escreveu em periódicos seculares. Foi também colportor vendendo Bíblias em várias cidades do Brasil. Nos trabalhos de evangelização ao ar livre Ginsburg usava um harmônio e seu grande talento musical. Escreveu muitos hinos belos e espirituais. O primeiro hino que traduziu foi Chuvas de Bênçãos, enquanto esperava desembarcar pela primeira vez no Brasil. Depois de mudar-se para o Recife (PE) publicou, em 1891, um hinário com dezesseis hinos, que chamou de O Cantor Cristão. Nos anos seguintes, continuou a adicionar hinos seus e de outros hinistas, até que, na 11ª edição, constavam 106 hinos de sua autoria. O pastor Manuel Avelino de Souza o chamou de “O Davi dos batistas brasileiros” cujos hinos são “verdadeiras mensagens do evangelho” (...) exprimem santas e belas experiências cristãs, e (...) estão profundamente arraigados na alma dos crentes”. Depois de uma vida de extraordinário ministério, Ginsburg faleceu em 31 de março de 1927, em São Paulo. O HCC inclui entre originais e traduções, 30 contribuições de Ginsburg, um gigante na obra de Deus no Brasil.
Os hinos tocados por Salomão Ginsburg no seu harmônio e cantados por sua voz forte, marcaram para sempre a pequena congregação na vila do Cordeiro. A música foi nela incutida não somente como forma de louvor a Deus mas também como resposta de Deus nos momentos de dificuldades e de vitórias da pequena comunidade. A partir desse inicio, a música na IB do Cordeiro se desenvolveu, a ponto desta vir a ser conhecida com a “Igreja que canta”, como resultado de pesquisa de opinião realizada na década de setenta, em que foi constatada a excelência do seu canto congrega-cional. Essa constatação decorreu especialmente da transmissão dominical no programa radiofônico “Uma prece uma esperança”, dos seus cultos semanais.

ANTONIO CALAZANS E ANTONIO ALCANTARA. A primeira referencia à música na IBCOR como igreja organizada é a contratação do Professor Jose Calazans, músico e professor do Seminário Batista e do Colégio Americano (Gilreath), membro da PIB RECIFE, o qual organizou o coro da nossa Igreja mãe em 1911. A IBCOR aprovou sua contratação para ensaiar o coro da Igreja, como registrado na ata de 22 de março de 1911: "O irmão Seminarista Pereira Salles apresentou a necessidade de que a Egreja criar um ensaio de hymnos e para o qual foi reservado o dia de terça feira de cada semana ensaiado pelo professor Callazans e foi aprovado".
O maestro Antonio Alcântara, professor do Colégio Americano Batista, foi regente de uma orquestra composta de membros de igrejas batistas, da qual foi integrante o professor Isaque Aragão e que se apresentou em algumas festividades da IBCOR. Ensaiou e regeu o coro da IBCOR em alguns periodo. O professor Jose Calazans foi o autor da musica usada para a letra do Hino 540 do Canto Cristão – “Criancinha”.

ISAQUE ARAGÃO. O maestro Isaque Aragão (como era conhecido na denominacional o professor Manoel Alves da Rocha) foi Diretor de Musica da Igreja no final do pastorado de Sebastião Tiago Correia de Araujo e exerceu esse ministério no pastorado David Mein, ate a chegada da professor Bennie Mae Oliveira, e em razão das suas atividades profissionais. Isaque Aragão, durante o tempo em que serviu como Diretor de Música IBCOR, também participou de atividades na denominação, como nos corais para enlevo musical nas assembléias convencionais e nas campanhas evangelísticas.

DAVID MEIN era um apaixonado por música desde a infância. Não fosse tão forte a sua vocação para o Ministério Pastoral e Missões, possivelmente teria sido um bom músico. Aprendeu a tocar órgão e piano, ainda na infância, ao ingressar na univer- sidade em 1935 (Georgetown College, USA), fez o Bacharelado em Letras e, depois de fazer todas as disciplinas do Bacharel em Música, recebeu o respectivo Grau. Na IBCOR sempre procurou ter um auxiliar capacitado nessa área. Assumindo o pastorado da IB do Cordeiro encontrou como Diretor de Música o professor Isaque Aragão (Manoel Alves da Rocha), o qual exerceu esse ministério na Igreja, até que as atividades profissionais o obrigaram a viajar. Na época Isaque Aragão também participou de atividades na denominação, nos corais das assembléias convencionais e nas campanhas evangelísticas. David Mein contou com outros dedicados auxiliares na área: Bennie Mae Oliver, Nabor Nunes e Fred Spann.

BENNIE MAE OLIVER sucedeu ao professor Isaque Aragão, como Diretora de Musica da IBCOR (1959 a 1961). Dinâmica, alegre, dotada de forte carisma, era amada e admirada por seus alunos e por seus irmãos na IBCOR. Missionária, filha e irmã de missio-nários da Junta de Richmond, serviu no Recife onde, em companhia da Professora Cathryn Smith, fundou o Curso de Música do STBNB. No período em que dirigiu música na IBCOR deu nova dimensão à música congregacional na Igreja e na organização dos coros. Em 12 de setembro de 1961, despediu-se da Igreja, transferindo-se para a Columbus Avenue Baptist Church, no Texas (USA). Nessa ocasião recebeu manifestações de carinho da Igreja. Hoje a professor Bennie Mae Oliver está na Glória com o Senhor.

NABOR NUNES FILHO. A música evangélica brasileira recebeu novo alento na década de setenta, com o surgimento de jovem talento que se tornou conhecido pelo estilo de utilizar sons e ritmos sertanejos, como o Pai Nosso Sertanejo. É o pastor Nabor Nunes Filho, paraibano de Itabaiana, pastor auxiliar de David Mein na IBCOR, o qual, passando a se dedicar à área da música evangélica abriu um novo caminho que hoje é percorrido por outros músicos evangélicos: a música regional. Nascido em Itabaiana (PB), em 27 de junho de 1944, filho de Nabor Nunes e Noemi Marques de Figueiredo, sendo sua mãe uma cristã dedicada e que criou o filho no caminho do Senhor, servindo na Igreja. A ela Nabor deve o aprendizado das primeiras noções de música, para a qual ele já demonstrava pendor precoce, a ponto de, na infância ainda, tornar-se organista da Igreja e mais tarde integrante da banda de música da cidade. Durante seus estudos de ginásio e cientifico no Colégio Americano Batista, no Recife, Nabor ouviu uma palestra do pregador David Gomes. “Nabor, sentado ao piano, sentiu que Deus estava tocando em sua vida. Sentiu-se despertado para o ministério”. Para preparar-se para a obra, de 1965 a 1969, Nabor fez o curso de teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB) no Recife. Durante estes anos serviu à Igreja Batista do Cordeiro. Recebeu o grau de bacharel em teologia, mas como havia cursado algumas matérias de música, especialmente regência e órgão. No mesmo ano foi consagrado ao ministério e casou-se com a médica Dra. Mirian Correia. Hoje o casal tem três filhos: Adriana e os gêmeos Luciana e Luciano. Assumindo o pastorado da PIB de Corrente (PI), em 1970, Nabor “viveu com o povo do sertão e começou a se interessar por suas angústias e seus problemas”. Ouvindo suas músicas, “sentiu necessidade de interpretar os sentimentos daquele povo através da música sacra”.
Reconhecendo que, para tal, teria de preparar-se ainda mais, Nabor voltou ao STBNB em 1971 e em 1972 recebeu o grau de bacharel em música sacra. Neste período, serviu como diretor de música e auxiliar do Pr Merval Rosa na Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela. Ao formar-se, Nabor aceitou o convite do Colégio Batista em Fortaleza, “onde entre outras atividades formou o Conjunto Poder Jovem. Regeu o coro da PIB de Fortaleza durante esse ano. O STBNB chamou Nabor de volta em 1974, para fazer parte do seu corpo docente. Até 1978, além de lecionar várias matérias no curso de música sacra e teologia sistemática no Seminário, ensinou algumas matérias no Seminário de Educadoras Cristãs (SEC), e conto coral e harmonia, por algum tempo, na Universidade Federal de Pernambuco. Regeu o coro da Igreja Batista da Concórdia de 1974 a 1976 e foi ministro de música na Igreja Batista da Capunga, de 1976 a 1978 O maestro Nunes foi palestrante e compositor-regente no histórico encontro dos músicos batistas do Brasil em julho de 1979. No mesmo ano mudou-se para São Paulo, onde ocupou o cargo de regente do coro e professor de várias matérias no curso de música da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Até 1981 foi também ministro de música da PIB de São Paulo. Em 1981 aceitou o pastorado da PIB de Americana, servindo ali até 1984. Além de continuar como professor da FTBSP, ensinou também na Faculdade Teológica Batista de Campinas (SP) e regeu o coro desta instituição durante 1983. Professor de teologia e cultura da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), SP, fez graduação em musica (modalidade composição) na Universidade Estadual de Campinas, em 1989 e concluiu o Mestrado em Educação Musical (modalidade filosofia da educação) na UNIMEP em 1994. Desde que o Amém Nunes foi publicado na primeira coletânea Coral Sinfônico nos anos sessenta, os evangélicos de todo o Brasil cantam as lindas músicas deste dotado compositor, diversas delas no inimitável estilo sertanejo. Além das excelentes músicas para coro, publicadas pela JUERP e outras publicadoras evangélicas, há cantatas (como Glória a Deus nas Alturas, 1974, Povo de Deus e Ele Está Vivo, ambas em 1979) e as coletâneas como O Esperado. As coletâneas Vinde, Cantai e Celebrar... Cantando! Incluíram hinos e seleções corais de Nunes. Edições UNIMEP, Série Musicando, publicou diversas músicas para coro e instrumentos,de Nabor, em 1989. Em agosto de 1981 o ensaísta Rolando de Nassau entrevistou o Pr Nabor em sua coluna em O Jornal Batista e registrou as seguintes palavras do entrevistado: "Não é “a música que o povo gosta” que deve ser produzida, porém aquela que é capaz de elevar o nível do povo a um louvor cada vez mais escolhido. Cantar ao Senhor um cântico novo significa cantar cada vez melhor, músicas sempre melhores. Não é a simples novidade, mas novidade com qualidade que deve ser oferecida ao povo de Deus”.
Nabor Nunes Filho tem conseguido tem conseguido oferecer música desta qualidade ao povo de Deus. Exímio organista, ao longo dos anos Nabor tem dado recitais de peso, como tem regido corais e orquestras, em concerto por todo o Brasil e no exterior, executando suas próprias obras e as de grandes compositores internacionais.
Escritor reconhecido, Nabor Nunes, além de escrever as suas próprias letras para suas composições, publicou um livro de poemas e reflexões em 1986 e é colaborador assíduo de jornais da sua região. Em 1989 foi empossado como membro efetivo da Academia de Letras e Estudos Lingüísticos de Anápolis, Goiás, ocupando a cadeira do Patrono Catulo da Paixão Cearense. Desde janeiro de 1994 ocupa a mesma cadeira na Academia de Letras em Piracicaba (SP). A contribuição musical de Nabor Nunes na IBCOR talvez tenha sido maior depois de ele deixou o Ministério, através das músicas que compôs e que se tornaram parte do repertório dos coros e da Igreja

JAMES FREDERICK SPANN, educador, escritor, compositor, tradutor, compilador de coletâneas de musicas de coros e regente de renome, nasceu em 19 de julho de 1933, em North Little Rock, Arkansas (USA), filho de um ministro de musica. Casou-se com Bettye Clay Brawner e dessa união nasceram James Frederick Spann Junior (Jim), Edward Clay, Grady Brawner e Suzane Davis. Convertido em 1940, Fred foi batizado pelo pastor Taylor Stanfield na Igreja Batista Baring Cross, North Little Rock, Arkansas (USA). Depois de alguns anosde serviço militar sentiu a chamada ministerial.
Cursou o Bacharelado na Universidade Batista de Ouachita e cursou o Seminário Teológico Batista do Sudoeste, Texas (USA), recebendo os títulos de Mestre em Musica Sacra e Mestre em Educação Religiosa e o Doutorado em Educação Musical na Universi dade da Florida. Os primeiros campos de atividade do Dr Fred Spann foram igrejas batistas nos Estados do Missouri e do Texas (USA) e no México.


Fred Spann chegou ao Brasil em 1962, iniciando suas atividades no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil e passando a promover Clinicas de Musica nas igrejas batistas do Estado, em cooperação com a Convenção Batista Evangelizadora de Pernambuco. Durante mais de três décadas Fred Spann “tem exercido um brilhante ministério no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, na capital pernambucana (...) e tem colocado o Departamento de Musica de seu Seminário numa posição de destaque nos círculos musicais do nordeste”. Alem de dirigir o departamento, o pastor Fred Spann, como é mais conhecido, dirige o Coral Sinfônico do STBNB, cuja influencia se espalha não apenas o Brasil, e de forma particular no Nordeste, mas também nos Estados Unidos e em outros paises, através das apresentações feitas, inclusive nas Assembléias da Aliança Batista Mundial, no Canadá e na Coréia do Sul.
A produção musical de Fred Spann inclui várias composições e compilações de musicas para coro e de hinos, entre as quais merecem destaque as duas coletâneas de O Novo Som e seis coletâneas do Coral Sinfônico “grandemente usadas por corais em todo o Brasil.” Estas musicas compostas por professores do STBNB são prediletas dentre as das coletâneas. Muitos hinos das coletâneas Vinde, Cantai, compilada por ele para a II Campanha Nacional de Evangelização passaram a ser difundidas pelo país e estão incluídos no HCC. Este notável talento musical tem exercido influencia sobre a musica executada nas igrejas batistas, não somente através da sua produção musical, mas através da formação de seus alunos, do Curso de Bacharelado em Musica Sacra, e em matérias curriculares dos Cursos de Teologia e de Educação Religiosa. Articulista apreciado tem deixado sua colaboração em revistas especializadas, em particular na revista de musica Louvor, demonstrando objetividade e senso profissional ”.
O pastor Fred Spann foi sido professor e maestro no âmbito nacional em muitas ocasiões. Dirigiu a musica para diversas assembléias da Convenção Batista Brasileira (CBB) e das Convenções Batistas de Pernambuco. Agiu no ensino e na regência de diversos congressos da Associação de Músicos Batistas do Brasil (AMBB), recebendo desta o Premio “Arthur Lakschetivz”, em 1989, como reconhecimento da sua contribuição para a musica sacra brasileira . No Recife, ainda, teve oportunidade de dirigir, como maestro convidado, a Orquestra Sinfônica Municipal do Recife, no Teatro Santa Isabel.
Nomeado pela Junta de Richmond, para trabalhar no Brasil, como professor de música, em 1965, foi consagrado ao Ministério da Palavra para servir no pastorado da Igreja Evangélica Batista em Casa Amarela, exercido no período de 1965 a 1968.


Convidado para servir como Ministro de Música da IBCOR, dedicou-se a este ministério no período de 1968 a 15 de novembro de 1982, dirigindo a música congregacional e os coros de adolescentes e de adultos (Coro IBCOR), apresentando algumas dezenas e peças musicais, para enlevo desta Igreja e para louvor do Senhor Deus Criador e de Jesus Cristo nosso Salvador entre as quais: “AS SETE ULTIMAS PALAVRAS DA CRUZ”, de Dubois; “A CRUCIFICAÇÃO”, de Steiner (1974); “O MESSIAS”, de Haendel.


Fred Spann contou com bons assistentes, como a professora Dorothy Hickey (pianista) e Osíris de Farias Macedo (organista), autor do arranjos musicais, entre os quais o da música “Amigo, não saias sem Cristo”, mais tarde as pianistas Natercia Câmara e Célia Câmara Reis, mãe e filha.

NILSON GALVÃO SANTOS, baiano, veio estudar no STBNB (1974), fazendo o Curso de Bacharel em Musica Sacra. Casado com Elizeth Amaral Galvão Santos, o casal teve tres filhos: Nilson, Nilzeth e Em 198, Nilson veio para a IBCOR como auxiliar do Pastor Fred Spann1, a quem sucedeu como Ministro de Música da IBCOR, quando este deixou o Ministério.

CARLOS ELMIR ROCHA CAVALCANTI, pernambucano do Recife(PE), Carlos Elmir, filho de Enedina e Euclides Cavalcanti, aprendeu as primeiras notas no lar, com seu pai. Depois de estudar com professores particulares, ingressou no Conservatorio Pernam bucano de Musica, para aperfeiçoar-se em piano. Começou a servir na IBCOR em 1985 como pianista e regente do coro de jovens e, a partir de março de 1986 assumiu o cargo de Diretor de Musica da IBCOR. Ingressou no Curso de Bacharel em Musica Sacra no STBNB, em 1987. Casado com Janeide de Melo Cavalcanti, o casal teve um filho: Elmir Filho.

FRANCISCO JOSE ALVES DE ALMEIDA (Franze), nasceu em Quixadá, no Sertão do Cearã, converteu-se pela palavra de missionaria (JMN) na sua cidade que o incentivou a estudar musica no STBNB em 1988, recebeu o grau de Bacharel em Musica Sacra na Turma do Centenário do STBNB (2002). Serviu na IB de Campo Grande (pastor Francisco Dias) e em 2001 veio para a IBCOR, assumindo o Ministerio de Música. Professor do STBNB serviu à IBCOR até janeiro de 1904, quando aceitou convite da IB do Calhau em São Luis (MA). Casado com Eliana Almeida, o casal deixou a IBCOR ainda sem filhos.

MARCIA ALVES RANGEL nasceu no Recife (PE), em lar cristão, filha de Carmelita e Antonio Rangel. Ainda na infancia demonstrou pendores musicais, levando os seus pais a encaminhá-la para aprendizado com professores particulares. Ingressou no Conservatório Pernambucano de Musica, onde recebeu graduação em piano. Aluna do curso de Medicina da UFPE, recebeu graduação em 1984, fazendo posterior especia-lização em musicoterapia. Ingressou, por concurso na UFPE, como professora de canto e piano, é professora adjunta, estando lotada no Centro de Artes. Serviu à IBCOR como pianista desde a adolescencia em momentos de maior ou menor dedicação, sem se afastar definitivamente, exceto quando estudou no Rio de Janeiro (1986) e residiu em Portugal (1990). Serviu dois períodos como Ministro de Musica da IBCOR: (a) no pastorado Roberto Menezes por um ano; (b) no pastorado de Flávio Germano serviu durante treze meses, até dezembro de 2004, trabalhando nas duas oportunidades com grande dedicação. Reestruturou o coral Florescer e organizou o Coral Masculino. E, sob sua supervisão, Priscila Oliveira organizou o Coro Infantil e Keila Guimarães reorganizou o Coro de Adolescentes e jovens. O Departamento de Musica da IBCOR, sob sua direção, organizou o I Congresso de Musica (2004). A partir de janeiro de 2005 passou a exercer a função de Ministro de Musica Adjunta, trabalho em conjunto com Alcingstone Cunha, convidados pelo Pastor Flavio Germano.

ALCINGSTONE DE OLIVEIRA CUNHA serviu a IBCOR como Ministro de Musica no pastorado Flavio Germano, durante o ministerio Miqueas Barreto, permanecendo até fevereiro 2007quando aceitou convite para Universidade de Campbelville (USA), transferindo-se com a familia.

KEILA SANTOS GUIMARÃES, filha de Eliam Santos e do pastor Daniel Rocha Guimarães, serviu a IBCOR como pianista e assumiu o Ministerio de Música, em fevereiro de 2007, tendo Priscila Almeida Souza como adjunta. A IBCOR conta com os grupos musicais permanentes: (a) Coral Infantil; (b) Coral de Adolescentes; (c) Coral Jovem; (d) Coral Florescer (adulto feminino); (e) Coral Masculino (adulto); (f) Coral IBCOR (masculino misto) e o (g) quinteto feminino Canção de Vida.

OS COROS GRADUADOS DA IBCOR, há muitos que foram projetos da IBCOR e muitos dos seus pastores e ministros de musica desejaram concretizar o sonho de ter a igreja coros de todas as faixas etárias e em alguns momentos o sonho esteve perto de se concretizar. Desde os primórdios da IBCOR houve um grupo que cantava. Inicialmente algumas pessoas mais afeitas a cantar, dirigidas pelo professor Calazans, que ensaiava os hinos do Cantor Cristão e outros avulsos, para canto da congregação. Sucedeu ao professor Calazans o maestro Alcantara, membro da PIB Recife e depois da IB Capunga, que ensaiava o chamado “Coral da Igreja”, que era o coral de adultos, contando com a participação de algumas senhoritas. O chamado Coral da Igreja, hoje é denominado de Coral IBCOR e reune adultos, jovens e alguns adolescentes. Este é o coral que tem atravessado todos os momentos da vida da Igreja, sem sofrer solução de continuidade. O nosso contato com o Coral da Igreja ocorreu em 1971 quando chegamos de Arcoverde, eu, Paulo, Genes e Jenecy Sales e, como lá, desejamos cantar no Coral o qual, aliás estava recrutando integrantes, em face do pequeno numero. Depois de um pequeno teste e de participar de um ensaio, recebemos uma ducha fria: “Para participar do Coral é necessário ser membro da Igreja”, disse a nós Coral Gerson Amorim. O pastor Fred Spann, ouvindo a frase, disse que podiamos pedir carta de transferencia e continuar cantando e os dois podiam se batizar, o que fizemos ainda em 1971. Hoje somos, depois de Nivan Almeida. os mais antigos (não podemos dizer velhos) integrantes do Coral da Igreja (IBCOR).
Na última década do pastorado David Mein, quando a igreja contava com a participação do maestro Fred Spann, haviam o Coral da Igreja (chamado Coro IBCOR), foram organizados o Coro de Adolescente (denominado Coro Novo Som 1972-1976). A semi-narista Ana Maria Prado (aluna de Musica do STBNB), organizou e dirigiu o coro infantil e de juniores, havendo em atividade quatro corais na Igreja.
Na decada oitenta Carlos Elmir reorganizou o coro de jovens e adolescentes e com eles espalhou a Palavra cantada no Nordeste e sua atividade no Coro Jovem serviu de suporte para o Coro IBCOR, que estava desestruturado. Carlos Elmir, além das atividades da Igreja, organizou duas excursões evangelisticas, onde o Coral Jovem e o Coral da Igreja (adultos e jovens) percorreram o Nordeste, na primeira e, o Brasil indo até a região Sul, na segunda, cantando a Palavra de Deus e estimulando as igrejas a organizarem os seus coros. No segundo semestre de 1997, Jacira Almeida empolgada com os cursos de férias na área de música, estimulada por senhoras da Igreja, reuniu um grupo destas, e organizou o Coro Florescer, que se apresentou em novembro de 1997, essa apresentação a marcando a sua organização.
No ministerio de Franzé, enquanto este dava atenção ao Coral da Igreja (IBCOR), a sua esposa Eliana Almeida reorganizou o coro jovem foi reorganizado por, durante algum tempo, teve participação ativa até que problemas de saude da regente, impediu o prosseguimento do trabalho. Nesse ministerio o Coral da IBCOR, com integrantes adultos e jovens, fez viagens as cidades de: (a) Garanhuns (PE), apresentando musicais nas Igrejas Batista e na Presbiteriana de Garanhuns; (b) de Maceio (AL), cantando nas IB do Farol, IB Betel e IB Nova Sião e PIB Maceio; de Aracaju (SE), cantando na Primeira e na Segunda Igrejas Batistas de Aracaju, alem de uma apresentação no Teatro, participando de um Festival de Corais.
Na segunda ocasião em que Marcia Rangel assumiu o Ministerio de Musica da IBCOR (2003) as atividades musicais da Igreja e dos coros tiveram um grande impulso: (1) a Igreja passou a contar com a participação de Keila Gukmarães, eximia pianista; (2) o Coral IBCOR, estimulado pela mudança de estilo da regente, cresceu e melhorou o nivel musical das apresentações; (3) o Coral de Jovens e Adolescentes foi reorganizado por Keila Guimaraes; (4) o Coral Florescer tomou novo impulso ao passar a ser dirigido por Marcia Rangel; (5) o Coral Infantil foi reorganizado pela Seminarista Prescila Almeida (Musica, STBNB; (6) foi organizado o Coral Masculino; (7) o I Congresso de Musica e Louvor da IBCOR foi organizado com a participação da maioria absoluta dos membros da Igreja; e, para fechar o ano (8) no mes de dezembro de 2003 cada um dos corais apresentou uma peça musical no periodo do natal do filho de Deus.
Hoje a IBCOR conta com os seguintes grupos musicais permanentes: (a) Coral Infantil; (b) Coral de Adolescentes; (c) Coral Jovem; (d) Coral Florescer (adulto feminino); (e) Coral Masculino (adulto); (f) Coral IBCOR (masculino misto) e o (g) quinteto feminino Canção de Vida.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A IBCOR E AS IGREJAS FILHAS

AS NOVAS AGÊNCIAS DO REINO DE DEUS.

A Igreja Batista do Cordeiro, como parte do ministerio de proclamação do Evangelho de Cristo, organizou as seguintes agencias do Reino de Deus:


Templo da IEB da Varzea (1923) RECIFE (PE)

1. IGREJA EVANGELICA BATISTA DA VARZEA, que teve sua origem na Congregação mantida pela IBCOR (Junho de 1921), no bairro da Várzea, Recife (PE), organizada em Igreja em 15 de Junho de 1923, a pedido de quarenta e um (41) membros da IBCOR resi dentes no bairro da Várzea: Cypriano de Melo, Rodolpho Alves, Lindolpho Correa de Araújo, Paulo José da Costa, Antonio Norberto, Severino Valdevino, Armando Gomes, Manoel Norberto, Manoel Franco de Oliveira, João Francisco da Silva, José Francisco da Silva, Manoel Rodrigues, Severino Francisco da Silva, João Emigdio da Silva, João Norberto da Silva, Antonio Manoel de Mello, Alexandrina Maria de Jesus, Maria Alexandrina dos Santos, Maria Norberto, Vicentina Norberto de Oliveira, Maria Norberto dos Santos, Maria Alves, Maria Barbosa, Eudocia de Lima, Francisca da Silva, Sebastiana da Silva, Rosa Cavalcanti, Lydia de Souza Costa, Maria Francisca da Silva, Nympha Martins da Silva, Josehpa Norberto, Maria Ferreira da Silva, Francisco Valdevino, Severino Antonio da Silva, José de Carvalho, Joaquim José da Costa, Máxima de Mello, Triphena Cavalcanti, Maria da Silva Mello, Luiza de Araújo . Alguns destes eram membros fundadores da Igreja Batista do Cordeiro (1905). O grupo tinha a liderança do irmão Cipriano de Melo, que foi eleito primeiro moderador da Igreja. A IEB da Várzea, nos oitenta anos teve entre seus pastores: Antonio do Nascimento Filho (1940-1947); Paulo Wailler da Silva (1970-1983); Pedro Luiz Gonçalves Serafim da Silva (1983-2003); Jose Deusarte de Souza (2003-2004, interino).


Templo da PIB Serinhaem (PE)

2. A IGREJA BATISTA DE SERINHAÉM (PE). Organizada a Igreja na Cidade de Serinhaem (PE), em 16 de abril de 1924, na mata sul do Estado. No pastorado de Manuel Corinto Ferreira da Paz fora iniciada uma congregação na localidade, na residência do casal Manoel (e Noca) Batista, membros da IBCOR, que para ali se transferira para trabalhar na usina de açúcar. A congregação foi organizada com o nome IGREJA BATISTA DE SERINHAEM, tendo sido pastoreada por Joaquim Cavalcanti e atualmente é pastoreada pelo pastor Severino Valter de Amorim.

Templo da PIB Bento Ribeiro (RJ)

3. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE BENTO RIBEIRO, na Cidade do Rio de Janeiro (RJ). Esta Igreja foi organizada em 29 de julho de 1929, por um grupo de membros da IBCOR e da IEB Várzea, se transferiu para o Rio de Janeiro. O Pastor Sebastião Tiago Correia de Araújo foi, durante alguns anos, o pastoreou essa Igreja, viajando periodicamente, de navio, ao Rio de Janeiro, para pregar, celebrar batismos e a ceia do Senhor . Entre uma visita e outra enviava mensagens, escritas, as quais eram lidas dominicalmente no templo, a título de sermão, à semelhança das cartas enviadas pelos apóstolos para as igrejas cristãs primitivas.

A Igreja edificou o seu templo na Rua Pacheco da Rocha, nº 104, em Bento Ribeiro, na Cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde até hoje está proclamando o Evangelho de Jesus Cristo. Na década de quarenta a Igreja escolheu como seu pastor o pernambucano José Lins de Albuquerque que a serviu até o final da sua vida. Ultimamente, até completar o seu Jubileu de Diamante a Igreja foi pastoreada por José Mauricio Cunha do Amaral, que recentemente se exonerou do cargo.


Templo da IB Betania (1969), em GRAVATÁ (PE)

4. IGREJA BATISTA BETÂNIA (1956). A IBCOR em 26 de setembro de 1956 organizou em igreja a Congregação em Gravatá. A origem desta fora um grupo de treze membros da Igreja Batista de Gravatá que, por divergências administrativas, resolveu organizar um trabalho próprio. Estes pediram suas cartas, se filiaram à IBCOR e se organizaram em Igreja com o nome de IGREJA BATISTA BETANIA EM GRAVATÁ.



5. A IGREJA BATISTA DE CAMARAGIBE (1959) - A IBCOR no final do ano de 1959 promoveu a organização em igreja da sua Congregação em Camaragibe, na época distrito de São Lourenço da Mata, que era dirigida pelo Pastor Gideon de Andrade e por sua esposa Nilta Maciel de Andrade. A sua organização ocorreu em dezembro de 1959, com vinte e dois membros, com o nome de IGREJA BATISTA DE CAMARAGIBE e hoje tem o nome de PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CAMARAGIBE (PE).



6. IGREJA EVANGÉLICA BATISTA DE CASA AMARELA (Recife, PE) – 1964. Organizada em 26 de junho de 1964 com o nome de Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela, teve como origem um grupo de sessenta e dois membros, oriundos da 2ª Igreja Batista de Casa Amarela, á época dirigida pelo pastor Rosivaldo Araújo, que abraçou as doutrinas e as praticas do Movimento Renovação Espiritual. Como conseqüência sairam da Igreja sessenta e dois membros que não concordaram com a posição do pastor e da maioria. Os integrantes desse grupo de crentes foram recebidos como membros pela Igreja Batista do Cordeiro, em sessão de 22 de março de 1964 e em 26 de junho de 1964 receberam autorização para se organizar com o nome de Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela. A IEB Casa Amarela foi pastoreada por David Mein, Jose Rosendo, Fred Spann, Merval Rosa e, atualmente, Ademar Paegle.


7. IGREJA BATISTA DA VILA COHAB EM RIO DOCE, OLINDA (PE) (1969). A IBCOR, em trabalho conjunto com a Segunda Igreja Batista de Areias, pastoreada por João Virgilio Ramos André, em 6 de abril de 1964, iniciaram uma congregação na residência do irmão José Sebastião de Melo, na Vila Cohab, no bairro de Rio Doce, no município de Olinda.
O Governo Federal projetou a criação de conjuntos habitacionais na periferia das grandes cidades, para diminuir o déficit habitacional e atender à população que imigrava. Os conjuntos habitacionais COHAB-PE)tinham espaços reservados para templos e as igrejas fizeram a gestão e adquiriram o terreno onde foi edificado o templo.

A Congregação, dirigida por Elias Teodoro da Silva, se desenvolveu e, em 23 de setembro de 1969, foi organizada em igreja com o nome de PRIMEIRA IGREJA BATISTA DA VILA COHAB EM RIO DOCE, com catorze membros. O concilio de organização dessa Igreja teve o maior numero de participante em um evento desta natureza - trinta e um pastores: David Mein (IBCOR), João Virgilio Ramos André (SIB Areias), Alcides Pereira Machado, Antonio Marques Dorta (PIEB Torre), Bento Teodoro da Silva (IB Serra Talhada), Charles W. Dickson, David Lee Miller (IB Boa Vista, Arcoverde), Gideon Andrade (IB Camaragibe), Flordenizio de Almeida Sampaio, Glen Hickey (PIB Ibura), H. Barry Mitchel, Hermes da Cunha e Silva (IB Rua Imperial), James Lankford Bice, Jose Almeida Guimarães (IB Concórdia), Jose Florêncio Rodrigues Junior, Leonie “Bill” Ross Brock, Luiz José de Siqueira, Merval de Souza Rosa (IEB Casa Amarela), Manoel Nazario da Silva, Manoel Simeão da Silva, Miguel Madeira e Silva (IB São Luiz, MA), Miguel Pereira Lima, Raimundo Alves de Moraes, Sebastião Rolim de Siqueira, Severino Arantes Teixeira, Uirassu Tupinambá Mendes Câmara (IB Palmares), Valdemir Mutti e Zacarias Pereira Lima, quando foi eleito seu pastor Elias Teodoro da Silva. A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DA VILA COHAB EM RIO DOCE permaneceu sob a liderança do Pastor Elias Teodoro até 1972, quando este pediu exoneração. Nesse ano a Igreja elegeu o pastor Severino Valter de Amorim, que a dirigiu por dois anos. Em 1974 a Igreja consagrou ao Ministério o Seminarista Raimundo Nonato Aragão, que a pastoreou o final de 1975, quando esta convidou o pastor Nilson dos Santos para dirigi-la o qual a está pastoreando até a presente data.

Templo da IB São Bento do Una (PE) - 1982

8. IGREJA BATISTA DO CENTENARIO EM SÃO BENTO DO UNA (PE) 1982. O pastor David Mein, em 1973, atendendo ao desejo de familiares do irmão Afrânio Valença, iniciou a pregação do Evangelho de Cristo em Sano Bento do Uma, mais tarde transformado em Congregação da IBCOR, dirigida pelos Seminaristas Flavio Marconi Monteiro, Francisco Pereira da Silva e José Pereira Bonfim. O trabalho sofreu as dificuldades decorrentes da mentalidade conservadora da população e de religiosidade tradicional, onde poucos desejavam ouvir à mensagem do Evangelho Cristo mas, mesmo assim, o trabalho prosperou e em 1975 eram batizados os primeiros frutos do trabalho. Em 1977 outros seminaristas e diáconos passaram a cuidar da Congregação, que inaugurou o templo em 28 de outubro de 1980 , sendo organizada em Igreja em 17 de abril de 1982, com o nome de IGREJA BATISTA DO CENTENÁRIO EM SÃO BENTO DO UNA , em face da comemoração do Centenário do Trabalho Batista em Salvador.

9. IGREJA BATISTA DO FORTE, EM PAU AMARELO, PAULISTA (1982). O pastor David Mein, considerando cumprida a sua missão no Cordeiro, pediu exoneração do pastorado, em 15 de novembro de 1982, e tomou outro desafio, juntamente com o pastor Fred Spann, organizar em igreja a Congregação que a IBCOR mantinha na Praia do Janga, em Paulista (PE). Neste ultimo ministério foi acompanhado do seu fiel companheiro, Pastor Fred Spann, que o sucedeu como pastor daquela comunidade.

10. IGREJA EVANGELICA BATISTA NO TIMBI. A Congregação da IBCOR no Timbi foi iniciada no pastorado de Amauri Munguba Cardoso, em 1986, por iniciativa de membros da IBCOR, liderados pelo Diácono Abzair Bernardes da Silva e seus familiares, os quais tomaram responsabilidade da maior parte do trabalho e mais tarde passaram a sustentá-lo, além da irmã Rosa Mendes Primo e de familiares, que cederam um imóvel onde a mesma funcionou durante muitos anos e contribuíram financeiramente. A congregação e se desenvolveu e, em de março de 1993, a IBCOR autorizou a aquisição de imóvel para sua sede . Adquirido um lote de terreno pela Igreja e um segundo pela própria Congregação, nos quais, com o apoio financeiro e técnico da Igreja, foi construído o templo, quando a IBCOR decidiu, a pedido dos integrantes da congregação, organizá-la em Igreja , o que ocorreu às 20:00 horas de 7 de março de 1998, com o nome de IGREJA EVANGELICA BATISTA DO TIMBI. Na ocasião o pastor Jose Deusarte de Souza foi eleito para dirigi-la .
Há mais uma igreja organizada pela IBCOR, em 1952, com membros oriundos da Igreja Batista de Ponto de Parada, que se tornaram membros da IBCOR. Todavia, não temos elementos para identifica-la por omissão da ata.


11. SEGUNDA IGREJA BATISTA NA IPUTINGA. A Congregação da IBCOR no Caiara iniciada no pastorado de Amauri Munguba Cardoso, em 1982, por iniciativa de membros da IBCOR, liderados pelo Seminarista Valdir Soares e de Ana Rosa Mendes Primo, entre outros. A congregação e se desenvolveu e, em de março de 207, a IBCOR concluiu a construção do templo e autorizou sua organização em Igreja, o que foi feito no dia 2 de julho de 2007, por iniciativa da Igreja Batista do Cordeiro (IBCOR), através de Concilio de Pastores e Igrejas Batistas, com quarenta e cinco (45) membros, com carta de transferência da IBCOR, em Concilio formado de: Presidente: Pastor Luiz da Silva Manga (IB Cordeiro); Examinador: Pastor Miquéas da Paz Barreto (IB Concórdia, emérito da IBCOR); Secretário: Pastor Francisco Bonato Pereira (IB Siriji, Vice-Presidente IBCOR), Salomão Bernardes (IB Cordeiro); Antônio de Pádua Guimarães Mesquita (IB Feitosa, Recife); Marcos Estelin Pedrosa (IB Ladeira Grande); Gileade Florêncio de Souza (IB Concórdia, Recife); Oséas Barbalho (IB Emanuel, Recife); Paulo Santos Filho (IB Cordeiro); Samuel Bernardes da Silva (IEB Timbi, Camaragibe); Roberto Ricardo da Silva (IB Jardim Penedo,); Daniel Batista da Cunha (IB Jardim Penedo, Camaragibe); Edinaldo Monteiro (IB Linha do Tiro, Recife), Diáconos Elvira Lopes da Silva, Reginaldo Batista, Erasmo Novaes, Ricardo Campos Tavares e Plácido Santos (IBCOR) e Abzair Bernardes (IEB Timbi).
O pastor Miquéas Barreto examinou a Congregação no tocante à fidelidade doutrinária bíblica e, havendo o grupo respondido de forma satisfatória, o examinador reconheceu a fidelidade segundo a Declaração de Fé das Igrejas Batistas da CBB, opinando por sua organização em Igreja. O Concílio aprovou o parecer do examinador recomendando a sua organização em Igreja, com o nome de Segunda Igreja Batista da Iputinga.
O pastor João Luiz Manga abriu a Assembléia Extraordinária e conduziu a organi-zação da Segunda Igreja Batista da Iputinga e eleição da Diretoria: Presidente-Salomão Bernardes da Silva, 1º. Vice-Presidente - Everaldo Ramos de Aquino, 2º. Vice-Presidente- Espedito de Oliveira Melo; 1ª. Secretária- Eli Pessoa Monteiro; 2ª. Secretária- Raquel Correia da Silva; 3ª. Secretária- Deize Maria do Nascimento; 1º Tesoureiro- Diógenes Noberto da Silva; 2º Tesoureiro- Evandro André Nascimento da Silva, 3º Tesoureiro - Alexandre Vieira da Silva. O pastor Salomão Bernardes foi escolhido para pastorear a novel igreja. A diretoria e o pastor foram empossados pelo presidente, havendo o pastor Francisco Pereira orando a Deus e rogando as bênçãos sobre a Igreja, sobre o seu pastor e sua liderança.
O pastor Salomão Bernardes assumiu a direção do culto festivo, que deu as boas vindas aos visitantes e manifestou o regozijo da nova igreja. O culto teve conti nuidade com cânticos congregacionais, músicas pelo conjunto Mão Forte, pelo grupo de expressa corporal Kadosh e pela cantora Márcia Rangel. O pastor Miquéas Barreto trouxe a mensagem divina à nova igreja falando sobre a Igreja de Cristo e sua missão. Depois foi apresentado um retrospectivo histórico e fotografias da trajetória da Congregação ao longo de doze anos. O pastor Ednaldo Monteiro, orou a Deus concluindo o culto solene.

A nova Igreja recebeu da Igreja-mãe o templo próprio, situado na Rua Santa Lucia, nº 427, Iputinga, Recife (PE, em fase de conclusão, com capacidade para 200 pessoas.
A Segunda Igreja Batista da Iputinga é a décima segunda Agencia do Reino de Deus organizada pela IB Cordeiro, no Recife, ao longo dos seus 102 anos de existencia.

A IGREJA E O TEMPLO

A IGREJA E O TEMPLO

O primeiro templo da Igreja Batista do Cordeiro(IBCOR) era um salão de uma casa residencial pertencente ao irmão Felinto Pereira Freire, alugada á igreja por 7$000 (sete mil reais), como registrado na Ata nº 8: "Sendo o salão onde funcionava esta Egreja de uma casa particular a qual pertencente ao irmão Felinto P(ereira) Freire o irmão João Baptista lhe perguntou quanto exigia de aluguel do salão e o irmão Felin- to lhe informou que alugava por sete mil reis por ser a quantia que paga também, posta em votação foi aceita por maioria de votos .

O pastor Manoel Corinto Ferreira da Paz ao assumir o pastorado da IBCOR, pela segunda vez (7 de novembro de 1908), apresentou o projeto de trabalho, incluindo a construção do templo próprio: "O Pastor Manoel da Paz agradeceu a boa vontade da Egreja e expôs o Plano de Trabalho e a impossibilidade que há. Tratou-se sobre a construção de um Templo para as reuniões de Egreja".

Objetivando viabilizar esse projeto a Igreja elegeu um tesoureiro para a cons- trução do templo, que já apresentou o seu relatório na sessão seguinte, em dezembro de 1908. A construção do primeiro templo próprio foi objeto de deliberação na sessão regular de 23 de abril de 1910, onde se resolveu que o templo seria construído no lote de terreno de propriedade do pastor Manoel Corinto Ferreira da Paz: "Em seguida foi proposto e approvado que seja construído o Templo da Egreja no meu lote, que por hora está sendo occupado por Senhor Antero, para administrar os trabalhos do mesmo, a Egreja escolheu o irmão Manoel Matheus (...)".

O administrador da construção, o irmão Manoel Matheus, em 5 de janeiro de 1910, registrou que estava doando duas mil telhas para a construção, e em 1º de junho de 1910 a igreja autorizou o pastor Manoel da Paz a tomar um empréstimo do valor de 100$000 (cem mil reis), com juros de 2% para a construção do templo . Em 13 de junho desse mesmo ano a IBCOR resolveu iniciar a construção do templo, demarcando a área da construção – que teria 26 palmos de frente e 45 palmos de frente a fundos (late- ral) com duas janelas de frente e três em cada oitão. As suas medidas, pelo sistema métrico, representam, aproximadamente 5,46m de frente e 9,45m de lado.

A construção estava em fase de conclusão, em fevereiro de 1911, quando foi eleita uma comissão para organizar a festa da inauguração do templo, composta de Manoel Firmino de Melo, Benedito Firmino de Melo, José Raymundo Filho, José Rodri- gues de Almeida, Antonia Pereira Freire, Aguida Aurélio, Nemesia Pereira de Sousa e Maria Leopoldina de Lima , os quais se desincumbiram da tarefa, organizando o culto solene.

Concluída a construção do templo, a IBCOR se voltou para a tarefa de obter recursos para adquirir o terreno onde estava o mesmo edificado, em terreno foreiro (alugado). No mês de abril, foi votado organizar uma campanha para a compra do lote de terreno, sendo deliberado que cada membro contribuiria com $500 por semana ou 2$000 por mês (24$000 por ano) , e nesse mês o irmão Felinto Freire, empolgado com a construção, fez a doação de um lampião de carbureto para iluminar o Templo.

O imóvel foi adquirido mas a escritura e o registro somente foram efetuados cerca de trinta anos depois em dezembro de 1946, quando o templo já estava sendo reformado, embora a descrição ali constante seja a do primeiro templo: "CASA 95 da Avenida Nossa Senhora da Saúde, em Bomba Grande, na freguesia da Várzea, RECIFE (PE), com as seguintes características: casa de taipa, tipo chalet, com duas janelas na frente, situada na Avenida Nossa Senhora da Saúde, nº 95, em Bomba Grande, edifi cada em terreno próprio que mede 12,00m de frente por 30,00m de profun didade, cujo terreno foi parte do lote nº 14 da quadra N duas linhas, de Lourival Cavalcanti de Albuquerque, adquirido pela Igreja Batista do Cordeiro, representada por seu pastor Sebastião Tiago Correa de Araújo, em 3 de dezembro de 1946 através de escritura pública de compra e venda lavrada no tabelionato J. Campelo, pelo valor de R$ 11.000,00 (onze mil cruzeiros). Registrado no 1º ofício do Registro Geral de Imó- veis (Salviano Machado) em 10 de dezembro de 1946, sob número de ordem 29.208, livro 3-AQ, fls. 175. que é o templo registrado na fotografia (1926), conhecida da Igreja. Este foi o primeiro templo consatruio em alvenaria.


A Igrejae o templo(1928)

O segundo templo vai ser edificado sobre o primeiro, com alteração de sua área e arquitetura e foi concluída a sua construção na década de quarenta. Esse templo foi uma obra de fé, construído numa época de difícil situação econômica, depois da grande depressão ate o inicio da segunda guerra mundial, quando a economia brasi-leira e nordestina, sentiram os efeitos, especialmente as industrias têxteis, onde trabalhavam a maioria dos membros da Igreja.

A Igreja e a Escola Biblica Dominical (1943)


O pastor Tiago Araújo, porem, não era homem de esmorecer e com a fé firmada no Senhor, levou o seu rebanho a edificar o maior e mais belo templo batista da capital. Neste templo os cordeirenses cultuaram a Deus ate 1950, quando sofreu uma ampla reforma, e hospedaram muitas assembléias e reuniões da denominação.

O templo da IBCOR hospedando a Assembleia da Convenção Batista Evangelizadora (1950)

O terceiro templo, finalmente, é o segundo reformado, com a ampliação lateral esquerda e para os fundos, com a inclusão da área da plataforma e do batistério. Essa reforma, não se pode dizer novo templo, foi inaugurada no inicio em 1971, com a estrutura e área atuais, depois de receber a reforma da estrutura do teto, em concreto armado, depois de ameaça de desabamento.

Hoje o templo da Igreja Batista do Cordeiro está edificado na Rua Nossa Senhora da Saúde, nº 83, ladeado pelos Edifícios de Educação Religiosa Manuel da Paz (lado esquerdo), David Mein (lado direito) e Diácono Severino Eulino Ferreira (lado direito, parte posterior), nº 77 e 98 da mesma Avenida.

Os imóveis e terrenos onde estão edificados o Templo e os edifícios de educação religiosa da Igreja Batista do Cordeiro foram adquiridos nos anos de 1946, 1952 e de 1959, da empresa Mendes Lima S. A. Industria e Comercio e de outros proprietários:
(2) CASA 95 da Avenida Nossa Senhora da Saúde, em Bomba Grande, na freguesia da Várzea, RECIFE (PE), com as seguintes características: casa com salas, quartos, e outras dependências, situada na Avenida Nossa Senhora da Saúde, nº 95, em Bomba Gran de, edificada em terreno próprio que mede 12,00m de frente por 30,00m de profun didade, cujo terreno foi parte do lote nº 14 da quadra N duas linhas, adquirido de Lourival Cavalcanti de Albuquerque e sua mulher Raquel Aragão Cavalcanti de Albu- querque, adquirido pela Igreja Batista do Cordeiro, representada por seu pastor David Mein, em 6 de dezembro de 1959 através de escritura pública de promessa de compra e venda lavrada no tabelionato Pragana, 1º Ofício de Notas, pelo valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil cruzeiros). Registrado no 1º ofício do Registro Geral de Imóveis (Salviano Machado) em 8 de junho de 1962, sob número de ordem 16.689, livro 4-S, fls. 143v.

(3) LOTES DE TERRENOS PRÓPRIOS Nº 1 E 12 DA QUADRA N” (N duas linhas) da Avenida Nossa Senhora da Saúde, em Bomba Grande, na freguesia da Várzea, RECIFE (PE), com as seguintes características: Lotes de terrenos próprios nºs 1 e 12 da Quadra N” me- dindo 16,00m de largura de frente e de fundos por 30,00m de comprimento, o primeiro com a frente para a Rua Projetada e o segunda para a Rua Nossa Senhora da Saúde, onde se acha edificada a casa 65 da rua Nossa Senhora da Saúde, no lugar Bomba Gran de, constante da plante de loteamento devidamente aprovada pela Prefeitura do Recife em data de 18 de julho de 1944, de parte do terreno da chamada Vila Cordeiro, situ- ada entre a Bomba Grande e a Iputinga, adquirido de Judith Correia de Araújo Notaro e seu marido Jose Notaro Neto pela Igreja Batista do Cordeiro, representada por seu pastor David Mein, em 23 de dezembro de 1963 através de escritura pública de compra e venda lavrada no tabelionato Costa Lima, 4º Ofício de Notas, pelo valor de R$ 700.000,00 (setecentos mil cruzeiros). Registrado no 1º ofício do Registro Geral de Imóveis (Salviano Machado) em 14 de janeiro de 1971, sob número de ordem 93.413, livro 3-CV, fls. 5v.

(4) CASA 95 DA AVENIDA NOSSA SENHORA DA SAUDE E LOTE DE TERRENO PRÓPRIO Nº 3 DA QUADRA N” (N duas linhas) da Avenida Nossa Senhora da Saúde, em Bomba Grande, na freguesia da Várzea, RECIFE (PE), com as seguintes características: Casa 95 da Avenida Nossa Senhora da Saúde, dividida em salas, quartos e demais dependencias, edificada em Lote de terreno próprio medindo 12,00m de largura de frente e de fundos por 30,00m de comprimento e o Lote de terreno próprio nº 2da Quadra N”, constante da plante de loteamento devidamente aprovada pela Prefeitura do Recife em data de 18 de julho de 1944, de parte do terreno da chamada Vila Cordeiro, situada entre a Bomba Grande e a Iputinga, adquirido de Lourivaldo Cavalcanti de Albuquerque e sua mulher Raquel Aragão Cavalcanti de Albuquerque e de Mendes de Lima S. A. Industria e Comercio pela Igreja Batista do Cordeiro, representada por seu pastor David Mein, em 26 de maio de 1962 através de escritura pública de compra e venda lavrada no tabelionato Costa Lima, 4º Ofício de Notas, pelo valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil cruzeiros). Registrado no 1º ofício do Registro Geral de Imóveis (Salviano Machado) em 8 de junho de 1962, sob número de ordem 69.220, livro 3-BZ, fls. 280v.

Em resumo, a Igreja Batista do Cordeiro, que em 1946 havia adquirido o imóvel original - a casa 95 da Avenida Nossa Senhora da Saúde – onde estava edificado o seu templo, adquirido na década de cinqüenta os lotes de terrenos 1, 2 e 3 e 12 3 13 da quadra N”, do Loteamento Mendes de Lima S. A., formando um terreno em forma de quadrilátero, que mede 43,00 metros de frente para a Avenida Nossa Senhora da Saúde, 43,00metros para a Rua Valdemar Reis do Rego e 30,00metros de cada lado.

Hoje os imóveis estão assim distribuídos: Lotes de terrenos próprios nº 1 e 12 onde está edificado o Edifício David Mein – de Educação Religiosa -, com dois anda- res, o térreo com seis (6) salas, 3 WC, escada de acesso ao 1º andar; o primeiro andar com cinco salas e uma circulação, com área construída de 728,00m2. O imóvel confronta-se pela frente com a Rua Nossa Senhora da Saúde, pelo lado direito com a casa 53 da mesma rua, pelo lado esquerdo com a casa 83 da mesma rua e pelos fundos com a rua Valdemar Reis do Rego. O imóvel está registrado no 1º RGI sob número 93.413, em 14 de janeiro de 1971, livro 3-CV, folhas 5v; Lotes de terrenos próprios nº 2 e 13, onde está edificado o Templo – “casa paroquial e uma sala de visitas” -, com área construída de 418,00m2. O imóvel confronta-se: pela frente com a Rua Nossa Senhora da Saúde, pelo lado direito com a casa 77 da mesma rua, pelo lado esquerdo com a casa 97 da mesma rua e pelos fundos com a Rua Valdemar Reis do Rego. O imóvel está registrado no 1º RGI sob números 29.166 e 44.984, em 05 de dezembro de 1946 e 10de março de 1952, livros 3-AQ e 3-BE, folhas 164v e 228v. e Lotes de terrenos próprios nº 3 e 14, onde está edificado o Edifício Manuel da Paz – de Educação Religiosa II -, com dois andares, o térreo com seis (6) salas, 2 WC, escada de acesso ao 1º andar; o primeiro andar com quatro salas e uma circulação, com área construída de 250,00m2. O imóvel confronta-se pela frente com a Rua Nossa Senhora da Saúde, pelo lado direito com a casa 83 da mesma rua, pelo lado esquerdo com a casa 125 da mesma rua e pelos fundos com a rua Valdemar Reis do Rego. O imóvel está registrado no 1º RGI sob número 69.220 e 29.166, em 8 de junho de 1962 e 5 de dezembro de 1946, livros 3-BZ e 3-AQ, folhas 290b e 164v.

Como se observa das transcrições dos documentos, os primeiros imóveis foram adquiridos no ano de 1946 (pelo menos registrada as compras) no pastorado de Sebas tião Tiago Correia de Araújo, um onde estava edificada o templo e o outro uma casa que servia de residência pastoral. Nos anos de 1952 foram adquiridos e regularizados os demais imóveis. Onde era a residência pastoral foi erguido o Edifício Manoel da Paz e nos lotes 1 e 12 o Edifício David Mein. Na década de cinqüenta houve a pri- meira reforma do templo, que abrigou a Assembléia da Convenção Batista Evangeliza- dora de 1950. Na década de sessenta o templo sofreu nova reforma, mudando a fachada para a situação atual. Em 1970 o teto caiu, passando a Igreja o ano de 1971 se reu nindo no galpão construído na parte posterior, enquanto o teto era reconstruído. Esse galpão provisório tornou-se o salão de recepções da Igreja e parte dele a sala Fred Spann, do Departamento de Música.

O templo, desde 1981, último ano do pastorado David Mein, não atendia à neces sidade da Igreja. Éramos quase mil membros e o templo comportava apenas, conforta- velmente sentados, setecentas pessoas. A necessidade de uma construção mais ampla se fazia sentir mas o desafio foi sendo postergado e procuradas soluções paliativas, como a realização de dois cultos vespertinos, que solucionou o problemas temporariamente, mas a necessidade persistia até que, o nosso atual pastor.Miqueas da Paz Barreto, num lampejo visionário, desafiou a Igreja a pensar grande e construir um novo templo, que atendesse as necessidades da comunidade.




O PROJETO DO NOVO TEMPLO. Enquanto escrevemos estas linhas um arquiteto contra tado pela Igreja procura dar forma as idéias expressas pela liderança da Igreja, reunidas no Conselho Administrativo, para o novo templo, com capacidade para 2500 pessoas, alem de um edifício de cinco pavimentos para as atividades dos vários grupos etários da Igreja. Um templo amplo, moderno, confortável para abrigar a Igreja de Cristo no Cordeiro neste novo Século.

2005 - AÇÃO DE GRAÇAS PELO CENTENÁRIO

A IBCOR COMEMORA O CENTENÁRIO.

A Igreja Batista do Cordeiro (IBCOR), a segunda igreja batista organizada no Recife comemorou, no período de 4 a 15 de novembro de 2005, o Centenário de fundação. As atividades comemorativas, de fato, transcorreram durante todo o ano do Centenário, desde novembro de 2004, com a realização dos primeiros batismos (de um alvo de centenário), passando pela Clínica da Família, o Congresso da Juventude, o Festival de Coros Masculinos, a Feira da Criança, os Cultos de Vigília, alcançando o ápice em novembro com a Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores e a Semana de Conferências. Nesta última pregaram o atual Pastor, Miquéas da Paz Barreto, e os ex-pastores, efetivos e auxiliares, que o Senhor ainda não chamou para a Glória: Amauri Munguba Cardoso, Roberto Amorim de Menezes, Sandrino de Siqueira Sales, Salomão Bernardes da Silva e Flávio Germano de Sena Teixeira e Ney Ladeia (presidente da Convenção Batista de Pernambuco) e Joel de Oliveira Bezerra (pastor da PIB do Recife, fundadora).

A Sessão Solene da Câmara de Vereadores do Recife ocorreu em 4 de novembro de 2005, por iniciativa do Vereador Eduardo Marques da Cunha (batista, IB Capunga), com as presenças do Secretário Múcio Magalhães (representando o Prefeito João Paulo de Lima e Silva), do Deputado Federal José Múcio Monteiro, dos Vereadores Romildo Gomes Filho e Daniel Coelho, do Diácono Isaque Aragão (decano dos membros da IBCOR) e de cerca de duzentas pessoas, em sua maioria membros da IBCOR. A solenidade teve início às 10:00 horas, com a palavra do Vice-Presidente, Vereador Liberado Costa Junior. O proponente usou da palavra descrevendo a trajetória da Igreja Batista do Cordeiro ao longo do centenário, citando suas atividades sociais e religiosas. O Pastor Miquéas da Paz Barreto, apresentou a mensagem bíblica, ao final da qual o Presidente, Liberato Júnior, disse que primeira vez guardava as palavras da homenageada e se considerava evangelizado. O Coral IBCOR, dirigido pelo maestro Alcingstone Cunha, louvou a Deus cantou três músicas, enlevando os presentes. Ao final da solenidade, os Vereadores Eduardo Marques e Liberato Júnior, entregaram à Igreja uma placa registrando a homenagem, enquanto o Pastor Miquéas Barreto agradeceu entregando a cada autoridade presente um exemplar da Bíblia comemorativa do Centenário, editada pela JUERP e de um exemplar do livro 100 Anos de História da Igreja Batista do Cordeiro, de autoria de Francisco Bonato Pereira.

As conferências tiveram inicio em 6 de outubro de 2005, domingo, às 19:30 horas, com culto de louvor e gratidão a Deus e pregação do Evangelho, pelo Pastor Miquéas Barreto, com muitas conversões. Ao final do culto o pastor desafiou a Igreja a fazer das comemorações do Centenário uma grande festa de divulgação do Evangelho.
O culto de louvor e adoração a Deus na segunda-feira, dia 7 de novembro, teve inicio às 19:30 horas, com a participação dos corais da IEB da Várzea, culminando com a pregação da mensagem do Evangelho, pelo Pastor Miquéas Barreto. O Hino do Centenário, de autoria de Neemias Lira de Souza e arranjo de Alcingstone Cunha e Keila Guimarães, foi cantado. Após o término do culto foram homenageados: a IEB da Várzea (Pastor Jose Deusarte Souza), IB Nazaré da Mata e as famílias dos Pastores Salomão Luiz Ginsburg, Antonio Marques da Silva, Robert Edward Pettigrew e Livio Cavalcanti Lindoso, dos regentes Jose Callazans e Antonio Alcântara, com a presença dos membros da primeira e das filhas e netas dos três últimos – de Mirtô, Isis e Íris Lindoso Jamil e de Auristela Alcântara e uma filha -, recebendo todos a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da Igreja Batista do Cordeiro.
Na terça-feira, dia 8 de novembro, o culto de louvor e adoração a Deus teve inicio às 19:30 horas, com a pregação da mensagem do Evangelho, pelo Pastor Miquéas Barreto, substituindo por Salomão Bernardes, que estava no Hospital, acompanhando a esposa Vera, com grave problema de saúde. O Hino do Centenário foi entoado e houve a participação dos Corais de Adolescentes da IBCOR e da IB Serinhaem. Ao término do culto foram homenageados: a IEB de Serinhaem (Pastor Valter Amorim), a PIB Bento Ribeiro (que enviou mensagem telegráfica), PIB Gravatá e as famílias dos pastores José Pedro da Silva e Francisco de Assis Carvalho, a Educadora Religiosa Margarida Arlete Medeiros e o Diretor de Música Isaque Aragão, com a presença de membros da primeira e do último, recebendo exemplar da Bíblia comemorativa e do livro 100 Anos de História da IBCOR.

O culto de louvor e adoração a Deus, na quarta-feira, dia 9 de novembro, teve inicio às 19:30 horas, com participação dos corais da PIB do Recife (igreja-mãe), da IB Imperial (igreja-irmã) da PIB Camaragibe (igreja-filha), com a pregação da mensagem do Evangelho, pelo Pastor Joel de Oliveira Bezerra. O Hino do Centenário foi entoado e após o término do culto foram homenageados: a PIB do Recife (Pr Joel de Oliveira Bezerra), a IB Imperial (Pr Alfredo Oliveira) e PIB Camaragibe (Pr Eliezer Pereira) e as famílias dos Pastores Sebastião Tiago Correa de Araújo e Jesimiel Norberto da Silva e os Pastores Hermengildo Nunes e Nabor Nunes Filho e a Educadora Religiosa Éster Araújo de Oliveira, com a presença da última, dos membros das igrejas e dos netos de Tiago Araújo – Ester Araújo de Oliveira, Roberto Araújo e Moisés Corrêa, acompanhado da esposa Luciara -, recebendo todos a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR. A IB Imperial, a terceira do Recife, através do Pr Alfredo Oliveira, fez entrega a sua co-irmã, de uma placa alusiva ao evento.
Na quinta-feira, dia 10 de novembro, o culto de louvor e adoração a Deus teve inicio às 19:30 horas, a mensagem do Evangelho deveria ser trazida pelo Pastor Tércio Ribeiro de Souza, da PIB Maceió, a “igreja-avó” mas, retido esse obreiro em Angola, por dificuldades de vôo, nos trouxe a mensagem do Senhor o Pastor Genival Henrique (IB do Ibura). O culto contou com a participação do Coral da IEB Casa Amarela (filha). Após o culto foram homenageados: a IEB de Casa Amarela (Pastor Ademar Paegle, representado pelo MM Jorge Arruda), a IEB do Timbi, as famílias dos pastores Manoel Corinto Ferreira da Paz, David Mein e James Frederick Spann, com a presença dos membros da primeira, dos filhos de Manuel da Paz (Juvenal e Aurea Ferreira da Paz), de David e Lou Demie Mein (John Edwin Mein, representado por Isaque Aragão) e a família Spann enviando mensagem por e-mail lida no momento e assistindo o culto pela internet, recebendo um exemplar da Bíblia e do livro 100 Anos de História da IBCOR.
O culto de louvor e adoração a Deus, na sexta-feira, dia 11 de novembro, teve inicio às 19:30 horas, com a participação do Coral Sinfônico do STBNB, regido pelo Dr. Alcingstone Cunha e um solo por um membro da IB de São Bento do Una, com a pregação da mensagem do Evange-lho pelo Pastor Roberto Amorim de Menezes, da IB Farol. Após o término do culto foram homenageados: o Pastor Roberto Amorim de Menezes (ex-pastor da IBCOR), acompanhado da família, recebeu réplica da placa comemorativa; a PIB da Vila Cohab Rio Doce (Pastor Nilson Santos); a IB São Bento do Uma (Pr Jose Agenildo Soares), Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), representado pelo Diretor Geral Dr. Merval de Sousa Rosa, Professoras Claudia Nogueira de Oliveira Menezes, Miriam Sales Rocha, Bernadete Silva e Bennie Mae Oliver, com a presença dos homenageados, exceto as duas últimas, os quais receberam a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR. O pastor Agenildo Soares entregou a IBCOR uma placa registrando o evanto.
O culto de louvor e adoração a Deus, no sábado, dia 12 de novembro, iniciado às 19:30 horas, contou com a participação do Coral da IB Betânia em Gravatá, sendo Mensagem do Evangelho trazida pelo Pastor Amauri Munguba Cardoso. Após o término do culto foram homenageados: Pr Amauri Munguba Cardoso (ex-pastor da IBCOR), acompanhado da esposa Layla e da filha Alice, que recebeu uma replica da placa comemorativa; a IB Betânia em Gravatá (Pr Sandro Henrique Rosendo); a IB do Forte (em Paulista), os Pastores David Miller, Norton Riker Lages; Educadoras Religiosas Enivalda Vieira Santos Rezende, Risoleta Alves da Silva e Aurissina Costa; Ministros de Música Carlos Elmir Rocha Cavalcanti e Márcia Alves Rangel; e Neemias Lira de Souza e Keila Guimarães (autores do Hino do Centenário), com a presença dos homenageados, exceto David Miller, Norton Lages e Aurissina Costa, que receberam a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR. O pastor Sandro Rosendo entregou à IBCOR, em nome da IB Batania, uma placa alusiva ao Centenário.
O domingo - dia 13 de novembro -, possibilitou termos dois cultos de louvor e adoração a Deus. O primeiro iniciado às 10:30 horas, com a participação do Coral IBCOR, sendo Mensagem do Evangelho transmitida pelo Pastor Flávio Germano de Sena Teixeira, ex-pastor da IBCOR. Após o culto foram homenageados: o Pastor Flávio Germano de Sena Teixeira (ex-pastor da IBCOR) o qual, acompanhado da esposa Edla e dos filhos Juliana e Flávio Junior, que recebeu uma réplica da placa comemorativa, a Bíblia e o livro 100 Anos de Historia da IBCOR; a Convenção Batista Brasileira (Presidente, Pastor Fausto Aguiar de Vasconcelos e Diretor Executivo, Pastor Sócrates Oliveira de Souza); o Seminário de Educação Cristã, representado pela Professora Iracy de Araújo Leite; o Colégio Americano Batista (Diretor Geral Ildibas Nascimento); Comissão Predial Batista (Diretor Apolônio Ataíde); família do Pastor Manoel Olimpio de Holanda Cavalcanti, representada pelo neto Astier Cavalcanti de Albuquerque; Educadores Religi-osos Joel de Brito Barros e Maria Augusta da Silva Torres; os Ministros de Música Francisco José de Almeida e Alcingstone de Oliveira Cunha; e a família do irmão Nilson Santos Galvão (ex-Ministro de Música), representada pela Professora Elizete Amaral Santos, com a presença dos homenageados, exceto Francisco Jose de Almeida, os quais receberam a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR. A IBCOR recebeu da Convenção Batista Brasileira (CBB) uma placa alusiva ao fato, acompanhada de mensagem, que foi lida pelo Pr Miqueas Barreto, 1º Vice Presidente da entidade.
Cabe registrar que o Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação na América Latina, hoje dirigido pelo irmão Joezil Barros, seu Diretor Presidente, ex-membro da IBCOR, publicou matéria na sua edição dominical, no Caderno Vida Urbana, narrando a trajetória dos Cem Anos da existência da IBCOR e registrando alguns aspectos da sua trajetória.
O culto dominical noturno teve inicio às 19:30 horas, com a participação do Coro Jovem e do Quarteto Masculino da IBCOR, sendo Mensagem do Evangelho transmitida pelo Pastor Ney da Silva Ladeia.


Após o culto foram homenageados: Convenção Batista de Pernambuco e seus Presidentes: (a) Pastor Ney da Silva Ladeia (atual) e os Presidentes de Honra: Pr José Almeida Guimarães, Pr Merval de Sousa Rosa, Pr Ernani Jorge de Araújo, Pr Israel Dourado Guerra; a união Feminina Missionária Batista de Pernambuco (Presidente, Elizete Fragoso da Silva e Diretora Executiva, Professora Dayse Santos Correa de Oliveira), com a presença dos homenageados, exceto o Pr Jose Almeida Guimarães, os quais receberam a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR.

O culto de louvor e adoração a Deus, na segunda-feira, dia 14 de novembro, teve inicio às 19:30 horas, com participação do Coral de Adolescentes da IBCOR, com pregação da mensagem do Evangelho pelo Pastor Sandrino de Siqueira Sales, ex-pastor da Juventude da IBCOR. Após o término do culto receberam homenagens: o Pastor Sandrino de Siqueira Sales; a PIB de Maceió (representada por Keren Hapuch Souza, esposa Pr Tércio Ribeiro de Souza); a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (Pr Edinaldo Monteiro, Presidente da Secional Pernambuco); Associação dos Diáconos Batistas de Pernambuco (Presidente Hercílio Pereira); Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (Diacono Lyncoln Pereira de Araújo), Corpo Diaconal da IBCOR (Nelson Santana); Pastor João Virgilio Ramos André e Professora Maria Betania Araujo, com a presença dos homenageados, os quais receberam a Bíblia do Centenário e o livro 100 Anos de História da IBCOR. O pastor Edinaldo Monteiro entregou a IBCOR, em nome da OPBB uma placa registrando o evento.


O Culto em Ação de Graças, de louvor e adoração a Deus, celebrado no dia 15 de novembro de 2005, teve inicio às 19:30 horas, e contou com a participação de todos os corais e grupos musicais da IBCOR: Coral IBCOR, Quarteto Masculino, Coro Jovem, Coro de Adolescentes, Coro Masculino, Coro Florescer (feminino), Quinteto feminino Canção de Vida, regidos, respectiva- mente, por Alcingstone Cunha, Márcia Rangel e Keila Guimarães. A mensagem do Evangelho foi transmitida pelo Pastor Miqueas da Paz Barreto, sob o tema Igreja: Edifício de Deus. O culto se estendeu até as 22:30 horas, com leituras bíblicas e cânticos congregacionais e corais, em enlevante culto a Deus. Estiveram presentes ao culto muitos dos ex-membros da IBCOR e membros de outras Igrejas batistas, entre os quais o Pastor Ney Ladeira, Presidente da Convenção Batista de Pernambuco, o Pastor Alberto Cristiano de Freitas, da IB Emanuel em Boa Viagem, Joezil Barros e a esposa Ana Maria, Superintendente do Diário de Pernambuco.



2006 - A POSSE DO PASTOR JOÃO LUIS MANGA NA IBCOR

A IGREJA BATISTA DO CORDEIRO, RECIFE (PE), EMPOSSOU JOÃO LUIS MANGA NO PASTORADO Pastor João Luis Manga O Culto de Posse. A centenária Igreja Batista do Cordeiro, no Recife, empossou, no dia 2 de setembro de 2006, o Pastor João Luis da Silva Manga, como seu pastor titular. O pastor João Luis Manga vem se incluir na linhagem dos Servos do Deus Altíssimo que dirigiram esta Agência do Reino de Deus no bairro do Cordeiro, iniciada com o missionário Salomão Ginsburg, seu fundador, passando por Manoel Corinto Ferreira da Paz, Sebastião Tiago Correia de Araújo, David Mein, Amauri Munguba Cardoso, Roberto Menezes, Flavio Germano de Sena Teixeira e Miquéas da Paz Barreto, que a pastorearam ao longo do primeiro centenário, concluindo em 15 de novembro de 2005. O pastor João Luis Manga é o primeiro pastor da Igreja no novo século. O Solene Culto de Posse do pastor João Luis da Silva Manga contou a presença dos membros da Igreja, de grande numero de pastores e representantes de instituições batistas no Estado: do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, Pr. Merval Rosa; do Seminário de Educação Cristã, Professora Iracy Leite; do Presidente da Convenção Batista de Pernambuco, Pr. Ney Ladeia; do Diretor do Colégio Americano, professor Ildibas Nascimento e Pr. João Virgilio Ramos André (ex-pastor interino), do Pr. André Henrique Ferreira Santos, missionário estadual, e deste escriba. A biografia do empossado. O pastor João Luis da Silva Manga é carioca, nascido no Rio de Janeiro (RJ), em 8 de janeiro de 1960, tendo sido criado em Belo Horizonte (MG), onde residiu até os 21 anos de idade. Converteu-se ao Evangelho em 17 de abril de 1976, em Salvador (BA). Batizado pelo pastor Hélcio Lessa, na IB de Itacuruçá (Rio de Janeiro), em janeiro de 1977, retornou a Belo Horizonte, onde se tornou membro da PIB de Belo Horizonte. Cursando Medicina da UFMG, sentiu a chamada para o ministério, deixou Belo Horizonte e veio estudar no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), no Recife. No segundo ano do curso de Teologia partiu com a primeira turma de missionários temporários, para a Bolívia, com o objetivo de confirmar sua chamada para Missões. Retornou ao Recife, concluiu a graduação em Teologia, sendo consagrado ao ministério pastoral em 1986, para pastorear a IEB do Pina, por dois anos, quando permaneceu no STBNB, lecionando na área de Missões e Evangelismo. Casado com Célia de Miranda Borges, formada pelo IBER, recebeu o casal o presente de dois filhos Luis Felipe (1986) e Paulo Vitor (1988). Em 1990 o casal Manga seguiu para a Guiana, como missionários da Junta de Missões Mundiais. Na cidade de Linden serviram por oito anos, plantando e organizando a IB em Mackenzie. Em 1998 transferiram para a Republica de El Salvador, na América Central, para estabelecer um seminário teológico e fortalecer o trabalho na região, onde ele pastoreou a IB em San Miguel, durante dois anos. A familia Manga retornou ao Brasil em 2002, tendo servidor como Assessor do Pastor Waldemir Tymchak, na administração da Junta de Missões Mundiais, e gerente de Missões, trabalhando na elaboração de projetos para os campos e no treinamento e capacitação de obreiros. Em Agosto de 2004, o pastor João Luis Manga assumiu o pastorado da IB XV de Novembro, em Guadalupe, no Rio de Janeiro (RJ), tendo Célia como ministro de Educação Religiosa. Naquela igreja dedicaram-se a trabalhar no amadurecimento e na santificação dos crentes. Em Agosto de 2006 concluíram o ministério naquela Igreja e aceitaram o convite da IB Cordeiro para servi-la no ministério. A Igreja Batista do Cordeiro recebeu o pastor João Luis Manga, sua esposa Célia e seus filhos Paulo Vitor e Luis Felipe, de forma amorosa e efusiva, com os braços e corações abertos. Francisco Bonato Pereira da Silva Pastor da Igreja Batista de Siriji, e 3º Vice-Presidente da IBCOR

2008 - O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS NA INTEGRAÇÃO

2009 - APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS NO LOUVOR

2009 - O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS

ANO 2009 - O APERFEIÇOAMENTO DOS SANTOS